Poesia:o medo e o relógio Carlos Drummond de Andrade
Irene quase chora
de ir embora
e sair rua afora
Marido gripado
fica preucupado se
atrasar mais uns
dias perde o negócio
Dona Irene não tinha
opções,marido com
um pouco de gripe
tossindo...
negócio por água abaixo
Mas tivera que
enfrentar a selva "selvaggia"
algum dia
Enquanto lembra
do rio da época de 60
repara que a um homem está
a seguindo,para
e corre até o ônibus
No ônibus com
aquele bolo de gente,
repara que seu relógio
foi roubado.Óh minha gente.
O pega ladrão é gritado,
mas não adianta ele já tinha
ido embora.
Irene chega em casa e diz ao marido
-Meu relógio quase foi roubado!
Ele diz que ela
não estava de relógio
óh meu deus que ódio
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